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Alto da Boa Vista

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PEQUENO E ACONCHEGANTE DESCUBRA A ORIGEM E AS VANTAGENS DE MORAR NUM BAIRRO ACOLHEDOR

Depois que alguém passa a morar no Alto da Boa Vista, é difícil querer sair de lá. Afinal, o bairro da zona sul, que faz parte do distrito de Santo Amaro, é um mar de calmaria em meio à tempestade. O bairro é pequeno, apesar de sua opulência devido às casas e edifícios de alto padrão. E a “tempestade” mencionada é formada por duas grandes avenidas, a Washington Luís e a Vereador José Diniz.

Mas basta sair dessas avenidas e se distanciar um pouco para vislumbrar as belas praças e ruas muito bem arborizadas do Alto da Boa Vista. Muitas árvores são remanescentes da Mata Atlântica, ainda da época em que tropeiros, em meados do século 17, vinham de São Paulo até Santo Amaro, mas antes paravam para descansar e se limpar no Córrego Lavapés – onde hoje está o Parque Alto da Boa Vista, que deve ser aberto à visitação pública até o final de 2020 – e também da época das vilas da Companhia Carris de Ferro de São Paulo, responsáveis pela ocupação de várias regiões da zona sul paulistana durante a construção da linha férrea no século seguinte.

História

Impossível separar a origem do Alto da Boa Vista e de Santo Amaro da origem da própria cidade de São Paulo. Lá nos primórdios da história da cidade, a aldeia de Piratininga era conectada à aldeia de Santo Amaro por uma via conhecida como “Caminho dos Carros de Santo Amaro”. Os “carros” de então eram os carros de boi que transportavam os produtos agrícolas. A aldeia de Santo Amaro se tornou município em 1832, abrangendo todo o território que ficava ao sul do Córrego da Traição. Até que em 1883 teve início a construção de uma linha de tramways a vapor, cujos trilhos foram assentados onde antes passavam os bois. Mas apenas três anos depois a linha férrea foi inaugurada e a primeira composição chegou a Santo Amaro.

Anos depois, em 1913, a S. Paulo Tramway Light and Power inaugurou o bonde elétrico, e uma das estações era conhecida como Alto da Boa Vista. A linha do bonde tinha início na rua da Liberdade, esquina com a rua São Joaquim, onde hoje é a Praça João Mendes. Saía de São Paulo avançando para o município de Santo Amaro cruzando vários bairros e, antes de chegar ao Alto da Boa Vista, passava pela “Parada do Galinheiro”, onde hoje é o bairro Granja Julieta. Após passar pela estação Alto da Boa Vista (na esquina da Rua Américo Brasiliense), seguia ainda para a estação São José, para então concluir viagem na estação final de Santo Amaro. O nome “Alto da Boa Vista” já sugeria que a região ficava em um ponto alto da geografia paulistana, com uma bela visão do entorno. Não era grande o número de moradores na época da inauguração do bonde, mas quase duas décadas depois, em 1932, Santo Amaro foi anexado a São Paulo como bairro, e a partir de então o crescimento foi bastante intenso em toda a região, com a chegada de mais imigrantes de diversos países. Até a década
de 1950, o idioma alemão era bastante falado até mesmo entre as crianças que moravam no bairro. Aliás, a chegada dos alemães está associada ao final do Primeiro Reinado (1831), quando D. Pedro I se casou com a alemã Amélia de Leuchtenberg (ela nasceu em Milão, mas o pai se estabelecera com a família na Alemanha em 1814).

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